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Avaliação do estatuto de conservação de espécies marinhas

Tubarão-zebra-Oceanário de Lisboa

Com mais de 1300 membros, incluindo governos, organizações não governamentais, universidades, entre outros, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) é hoje considerada a maior organização de conservação do mundo.

Das suas inúmeras atividades, a elaboração da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas é a de maior visibilidade. É o maior e mais completo repositório de informação sobre o risco de extinção de espécies animais e vegetais. A cada espécie é atribuída uma de nove categorias: de «Extinto» a «Pouco Preocupante», tendo como base o conhecimento científico sobre a dimensão da população de cada espécie, a sua tendência (se está a aumentar ou diminuir) e a sua distribuição geográfica. A Lista Vermelha é uma ferramenta essencial ao desenvolvimento e planeamento de ações de conservação.

Em 2007, das cerca de 41.500 espécies avaliadas na Lista Vermelha, apenas cerca de 1.500 eram marinhas. Para colmatar esta falta de informação foi estabelecido o objetivo ambicioso de avaliar 20.000 espécies marinhas até 2020.

Com o objetivo de contribuir de forma relevante para que este objetivo seja atingido, o Oceanário de Lisboa tem, desde 2018, um «IUCN Marine RED LIST Officer» nos seus quadros, em parceria com a Species Survival Commission (SSC), da União Internacional para a Conservação da Natureza. Este elemento estará 100% dedicado à avaliação do risco de extinção de espécies marinhas, desempenhando um papel essencial no aumento do número de espécies avaliadas.

O Oceanário de Lisboa tem também como objetivo garantir que todas as espécies presentes na sua exposição sejam avaliadas quanto ao seu risco de extinção, contribuindo, assim, para a sua conservação.

«Accredited zoos and aquariums around the world are key to species conservation efforts – many species would not exist today without their assistance. The teams at these organisations have a huge amount of expertise in understanding and managing species, in driving efforts to prevent species extinctions and also play a leading role in engage the public to take action. Working together on the scientific process of assessing the extinction threat faced by marine species will also help the IUCN and the aquarium community to translate these assessments into actions, whether through efforts in the aquarium, in the wild or by inspiring the public to be part of the change for the future.» Kira Mileham, Director of Strategic Partnerships, IUCN