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Diabo-do-mar-do-Atlântico

Biologia

Este espécie de manta pode atingir 120 centímetros de largura, habita preferencialmente zonas costeiras. Pode viver solitária, em pequenos grupos ou em cardumes maiores. Alimenta-se maioritariamente de zooplâncton, mas também pode capturar pequenos camarões e peixes. Os lobos cefálicos, que se projetam para a frente na cabeça, funcionam como colheres que ajudam a concentrar o alimento junto à boca.
O juvenil nasce completamente formado, com cerca de 55 centímetros.

Conservação

A principal ameaça à sobrevivência desta espécie é a pesca, quer comercial quer acidental. Não se conhece o estado da população porque não há dados de desembarque das pescarias.
No entanto, com base nos níveis atuais e futuros de exploração, tendências de declínio e uma redução na área de ocorrência, suspeita-se que esta espécie tenha sofrido uma redução populacional de 50 a 79% nas últimas três gerações (38 anos). Devido ao aumento da demanda por produtos de alto valor extraídos desta espécie, a perspectiva é que estes números não melhorem.
Para além da pesca, esta espécie também está sujeita a outras ameaças que incluem a destruição e degradação de habitats, as alterações climáticas, a acidificação do oceano, derrames de petróleo e outras fontes de poluição e contaminantes (por exemplo, metais pesados).

Curiosidades

Apesar de ser muito semelhante ao diabo-do-mar (Mobula mobular), esta espécie distingue-se por ser mais pequena, por ter a cauda mais longa e por não apresentar um espinho na base.
É também conhecida por nadar a grande velocidade e dar grandes saltos fora de água.