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Devolução das marinhas resgatadas na Trafaria

Estes peixes fazem parte do grupo de marinhas e cavalos-marinhos resgatados em março de 2022, na Trafaria (município de Almada), após a queda do pilar de um pontão que acabou por afundar.

As marinhas-comuns estão de regresso a casa, após um ano em alojamento de substituição. Estes peixes fazem parte do grupo de marinhas e cavalos-marinhos resgatados em março de 2022, na Trafaria, no Município de Almada, após a queda do pilar de um pontão que acabou por afundar.

A devolução das marinhas ao habitat natural decorreu conforme previsto, numa operação conjunta do ICNF e do Oceanário de Lisboa, com a colaboração do MARE-Ispa.

A equipa do Oceanário de Lisboa, que colaborou no resgate destes animais há 1 ano, acolheu-os e manteve-os em condições especiais, para permitir a devolução à natureza quando o pontão fosse reparado.

Num aquário isolado, recriaram-se condições como a flutuação da temperatura da água do local de origem, ou o fornecimento de alimento vivo, pequenos crustáceos marinhos parecidos com o camarão (misidáceos), para promover um comportamento alimentar semelhante ao que exibem no meio natural.

Durante a permanência destes peixes no Oceanário, e num trabalho conjunto com o MARE-Ispa, cada marinha foi fotografada para identificação, medida, e foram recolhidas amostras para análise genética.

O comportamento e condições do grupo foram monitorizados em permanência, tendo sido possível observar comportamentos reprodutivos no verão, que resultaram no nascimento de mais de uma centena de marinhas, agora introduzidas no estuário do Tejo, juntamente com o grupo original de apenas cinco indivíduos.