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“Lolita", a tartaruga marinha sem barbatana, regressou ao seu habitat natural

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Uma tartaruga muito especial que o Oceanário de Lisboa recebeu na exposição temporária "Tartarugas Marinhas. A Viagem", em fevereiro de 2014, foi reintroduzida no seu habitat natural.

A "Lolita", uma tartaruga-comum, pertencente à espécie Caretta caretta, foi capturada acidentalmente em redes de pesca, ao largo de Alicante, em Espanha. Quando foi resgatada pelos pescadores a tartaruga tinha a barbatana dianteira direita estrangulada por um cabo da rede e, ao receber cuidados médicos, foi necessário avançar com a sua amputação para garantir a sua recuperação.

Com 6,6 quilogramas, foi entregue ao Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do L'Oceanográfic de Valência, em setembro de 2013. A 11 de fevereiro de 2014, chegou ao Oceanário de Lisboa, apta a ser introduzida no aquário da anterior exposição temporária "Tartarugas marinhas. A viagem" onde ficou até agosto do mesmo ano, altura em que regressou ao Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do L'Oceanográfic de Valência, com 12 quilogramas.

Das sete espécies de tartarugas marinhas existentes, seis encontram-se ameaçadas. O facto de serem protagonistas de uma história de sobrevivência, que poucos conhecem, determinou o envolvimento do Oceanário de Lisboa na sua conservação. No dia 15 de julho de 2015, foi reintroduzida no seu habitat natural, ao largo de Alicante com um transmissor por satélite disponibilizado pelo Oceanário de Lisboa possibilitando que nova jornada de vida desta tartaruga possa ser acompanhada e monitorizada.

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