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Cavalos-marinhos em risco na Ria Formosa?

Projeto

Em 2002, a Ria Formosa era um dos locais do mundo com maior densidade de cavalos-marinhos, com uma população estimada em dois milhões de indivíduos. Em 2008, só sobravam 300 mil.

Para onde foram os cavalos-marinhos? O que aconteceu à Ria Formosa num tão curto espaço de tempo? "Cavalos-marinhos em risco na Ria Formosa?", desenvolvido pelo Grupo de Investigação em Biologia Pesqueira e Hidroecologia (CCMAR, Universidade do Algarve) em parceria com o Project Seahorse (University of British Columbia e Zoological Society London), é um projeto que pretende determinar as causas do declínio das populações de Hippocampus hippocampus (nome comum: cavalo-marinho) e Hippocampus guttulatus (nome comum: cavalo-marinho-de-focinho-longo) e contribuir para elaboração de um plano de recuperação e conservação destas duas espécies na Ria Formosa.


Trabalhos já realizados
Foram realizados mergulhos para acompanhamento dos efetivos de cavalos-marinhos presentes em cada uma das estações selecionadas para este estudo. Os resultados obtidos até ao momento parecem apontar para uma relação de causa-efeito entre o tráfego de embarcações e a abundância dos indivíduos. A abundância parece diminuir com o aumento do tráfego e aumentou em locais onde o tráfego de embarcações deixou de existir.

Esta relação não exclui a possibilidade de existirem outros fatores, antropogénicos ou não, relacionados com as variações de densidade de cavalos-marinhos. Paralelamente decorrem experiências Estação Experimental do Ramalhete com o objetivo de definir as características técnicas de estruturas artificiais a implantar em locais seleccionados da Ria Formosa que possam promover com mais eficácia a fixação e a fidelização dos cavalos-marinhos.


Apresentação cavalos-marinhos em risco na ria formosaRelatório de progresso cavalos-marinhos em risco na ria formosa | dezembro 2011